6 de outubro de 2011
Jobs, um visionário no topo da inovação tecnológica
10 de junho de 2010
Universidades devem formar inovadores, e não apenas cientistas
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17 de agosto de 2009
Motor flex diesel-gasolina bate recorde de eficiência

Um motor capaz de consumir uma mistura de dois combustíveis, qualquer que seja a proporção entre eles, está muito longe de ser uma novidade, pelo menos aqui no Brasil, onde quase a totalidade dos automóveis vendidos têm motor bicombustível, capaz de consumir etanol e gasolina.
Motor flex diesel-gasolina
E que tal um motor flex capaz de trabalhar com diesel e gasolina? Engenheiros da Universidade de Madison, nos Estados Unidos, afirmam que um motor bicombustível diesel-gasolina tem um aumento de eficiência de 20% e produz níveis muito inferiores de poluentes em relação aos motores diesel tradicionais.
Embora possa parecer que a adoção de combustíveis renováveis fosse uma saída melhor também para os caminhões, o fato é que o motor diesel ainda é imbatível para o transporte de cargas. Com isso, eles continuarão rodando, e poluindo bastante, por um bom tempo. Daí o interesse na solução criada pela equipe do professor Rolf Reitz.
Dois tanques separados
Em vez de misturar os dois combustíveis no tanque, como acontece nos motores bicombustível brasileiros, a técnica consiste em usar dois tanques separados de combustível e misturar diesel e gasolina no bico injetor do motor diesel, enviando para a câmara de combustão a composição precisa para o melhor funcionamento do motor em cada condição de uso.
Essa composição, segundo os testes, variou de uma mistura 50-50 (50% de diesel e 50% de gasolina) para um motor submetido a meia-carga, até uma proporção 15-85 quando o motor foi submetido à sua potência total.
Velas de ignição líquidas
Normalmente uma mistura com 85% de gasolina não seria capaz de fazer funcionar um motor diesel, porque a gasolina é menos reativa e mais difícil de queimar do que o diesel. Os engenheiros resolveram o problema utilizando o que eles descreveram como uma "mistura de resposta rápida," que mantém o diesel na proporção mínima para que o motor continue funcionando com perfeição.
"Você pode imaginar o spray de diesel na câmara de combustão como se fosse uma coleção de velas de ignição líquidas, que incendeiam as gotículas de gasolina," diz Reitz. "A nova estratégia altera as propriedades do combustível misturando-os no interior da câmara de combustão para controlar precisamente o processo de combustão, baseando-se na quantidade e momento que o diesel é injetado."
Eficiência térmica do motor
O processo funciona elevando a eficiência do motor, que passa a retirar mais energia do combustível. A temperatura de funcionamento é cerca de 40% mais baixa do que em um motor diesel convencional, o que diminui a perda de energia por meio da geração de calor.
Os melhores resultados obtidos em laboratório mostraram uma eficiência termal do motor diesel de teste de 53%, superior ao mais eficiente motor em uso atualmente, um gigantesco motor turbinado de dois tempos usado em navios, que alcança 50% de eficiência termal.
Química da combustão
Além disso, o controle preciso da mistura entre os dois combustíveis otimiza a "química da combustão," segundo Reitz, o que se traduz em menos combustível não queimado saindo pelo escapamento e menos gases poluentes.
O pesquisador afirma que, se a técnica fosse aplicada a todos os motores diesel em uso nos Estados Unidos, isso representaria uma economia de combustível de 33%.
Embora tenha sido testado apenas em motores diesel, o engenheiro afirma que a tecnologia também pode ser utilizada no sistema de injeção eletrônica dos motores a gasolina. Os motores a gasolina usados hoje têm uma eficiência termal de cerca de 25%.
*Fonte:http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias
7 de julho de 2009
Laboratório de iniciação científica permitirá experimentos de ensino
O objetivo do laboratório é promover a aprendizagem de professores e alunos por meio do levantamento de hipóteses e desenvolvimento da autonomia e da motivação para a pesquisa, além de proporcionar oportunidades para que os indivíduos interajam com os fenômenos naturais e conhecimentos científicos abordados em sala de aula.
Além do ensino livresco
"O laboratório, criado para promover a iniciação científica de alunos com até 14 anos, vai além do ensino livresco ministrado em sala de aula e terá foco em atividades experimentais para a construção de hipóteses sobre os conteúdos ministrados", disse Pedro Ganzeli, professor da Faculdade de Educação da Unicamp e coordenador do Labi.
O laboratório pretende ainda favorecer a integração entre o trabalho desenvolvido na escola pelos professores da área de ciências e os de outras disciplinas.
"O Labi se caracteriza como uma grande inovação curricular por conta de não se limitar apenas aos livros didáticos e promover a interdisciplinaridade no ensino fundamental. Além do ensino de ciências, ele se propõe a envolver o ensino de áreas como matemática, português e artes", explicou Ganzeli.
Uma nova escola
O projeto de pesquisa que deu origem à iniciativa, intitulado Trabalho Integrado na Escola Pública: Participação Político-Pedagógica, busca romper com a lógica de organização do espaço escolar tradicional, baseada majoritariamente pelas decisões dos gestores da educação.
O objetivo é construir novas formas de conceber a prática político-pedagógica da estrutura escolar, transformando as relações de trabalho no âmbito interno da escola pública e também entre a instituição de ensino e os órgãos centrais da rede municipal que controlam todo o processo escolar.
Entre os resultados já alcançados estão a implementação de uma nova sistemática de planejamento participativo, uma nova estrutura de eleição dos representantes do conselho da escola, a elaboração participativa do regimento interno da instituição, a criação dos planos de ensino com estrutura comum e a elaboração do projeto político-pedagógico de forma integrada.
O novo espaço de ensino e aprendizagem é uma parceria da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) com a Secretaria Municipal de Educação de Campinas e está montado na Escola Municipal de Ensino Fundamental Prof. Vicente Rao, localizada no Parque Industrial, que serviu de base para a realização do projeto.