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2 de junho de 2009

Ministro Mangabeira Unger se reúne com representantes da CNBB sobre Projeto para o Nordeste

O ministro-chefe da Secretaria de Assuntos Estratégicos, Roberto Mangabeira Unger, se reúne hoje, 2, com representantes do Regional Nordeste 2 da CNBB (Alagoas, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte), para discutir as iniciativas de desenvolvimento criadas para o Nordeste chamado de “O Desenvolvimento do Nordeste como Projeto Nacional”. O objetivo do ministro é ampliar o campo de debates levando o tema às diversas esferas da sociedade civil.
Durante o encontro, Mangabeira irá apresentar o projeto e pretende receber propostas e sugestões para a construção de um conjunto de ações comuns em torno do tema. As iniciativas, segundo o ministro, farão parte de uma obra coletiva que terá o Nordeste como vanguarda na reconstrução do modelo de desenvolvimento do Brasil.
O projeto é composto por um elenco de 11 ações, entre elas, a disseminação das práticas bem sucedidas com foco nas pequenas e médias empresas, o estabelecimento de um programa destinado a assegurar que os grandes projetos industriais sejam implementados de maneira a transformar a vida econômica e social da região e debater o futuro da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste, Sudene, que atuaria como agente coordenador dos investimentos das ações nos três níveis: Federal, Estadual e Municipal.
Há também várias propostas de desenvolvimento social, econômico e educativo no que diz respeito à criação de um modelo de agricultura irrigada, de uma nova escola média, a superação do isolamento da região e um choque de ciência e tecnologia no plano de ações do Governo.
“Estas iniciativas comporiam uma revolução no Nordeste. Estou ao mesmo tempo esperançoso e entusiasmado, porém, aflito porque a janela de oportunidade temporal ficou muito estreita. Se quisermos transformar estas ações num projeto do estado brasileiro e não apenas no plano do governo Lula, só teremos os meses restantes de 2009 para iniciar a dinâmica antes que sobrevenha o ano eleitoral”, explica Mangabeira Unger.
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Regional Nordeste 2, integra aproximadamente 20 dioceses em 4 estados.

8 de março de 2009

Investir na mulher dá maior retorno social, diz estudo

Investir e educar as mulheres e meninas de um País traz um retorno mais alto para o desenvolvimento local do que qualquer outra forma de investimento. Essa conclusão, resumo de uma série de estudos que tratam da capacidade das mulheres de agirem como agentes de transformação social nas comunidades onde vivem, não veio de grupos feministas ou organizações não-governamentais: é o resultado de um painel realizado no último Fórum Econômico Mundial conduzido por uma diretora do Banco Mundial, Ngozi Okonjo-Iweala.

A conclusão no evento deu maior visibilidade para um tema que tem atraído a atenção de sociólogos, economistas, gestores públicos e organizações sociais - o chamado Efeito Feminino (The Girl Effect, como é conhecido em inglês). Em outras palavras, é o resultado do investimento nas meninas, desde a infância até a idade adulta, que a sociedade percebe.

Até alguns anos restrito à observação de quem acompanhava a área, esse efeito aparece com maior frequência em números e pesquisas. Dados da Fundação Nike, por exemplo, mostram que a economia de um país cresce 3% a cada 10% de meninas que ele coloca no ensino básico. E, assim que passa a ter rendimentos próprios, a mulher gasta 90% de seu dinheiro com a família - ao contrário dos homens, que usam para isso 35%. Com sete anos a mais de educação, uma garota casará quatro anos mais tarde e terá dois filhos a menos.

"A importância do investimento social na mulher é clara e comprovada para promover o desenvolvimento. Mesmo assim, ainda é muito pequena e há poucas ações em curso no Brasil", afirma Amália Fischer, coordenadora executiva do Elas, um fundo de investimento social que direciona recursos para projetos voltados para meninas e mulheres. "São as mulheres que assumem suas famílias, que educam seus filhos, que geram renda para suas casas e ainda há poucos programas que investem nelas."