Com a chamada "Querem lucrar com a crise. A classe trabalhadora não vai pagar esta conta", a Central Única dos Trabalhadores (CUT) convocou para quarta-feira (11) um "Dia Nacional de Luta Pelo Emprego e pelo Salário".Estão previstas mobilizações em diferentes regiões do País. A CUT vem defendendo que os governos estaduais e municipais entrem no jogo para estimular investimentos produtivos e, portanto, promover emprego e renda. O presidente da CUT, Artur Henrique, lembrou que todos os setores econômicos e as empresas ganharam muito dinheiro nos últimos anos em que o Brasil manteve crescimento econômico constante e que "o próprio mercado já aposta em crescimento de 4% do PIB em 2008, mesmo com crise. Portanto, é hora de empresários contribuírem. Manter os empregos e os salários é garantir que o mercado continue em expansão". A CUT avalia que a mobilização será uma resposta firme "à proposta da Fiesp e de alguns empresários que andaram dizendo que os trabalhadores precisavam aceitar redução de salário. É uma proposta burra, indecente porque esconde que, na verdade, o que eles querem é aumentar a exploração e os lucros. Burra porque, com menos dinheiro no bolso do trabalhador, menos consumo e menos crescimento". Entre as reivindicações apresentadas pelo presidente cutista está a de usar o superávit primário para garantir programas sociais e investimentos em obras que gerem empregos, uma vez que "o governo federal mantém mais de R$ 130 bilhões guardados para garantir pagamento da dívida interna, dívida que pertence a 0,04% das famílias brasileiras, ou seja, especuladores iguais aos que criaram a crise internacional"; redução drástica da taxa básica de juros; queda do spread; fim da rotatividade no emprego; liberação do crédito e redução da jornada sem redução de salário. Artur também propõe atenção especial aos investimentos públicos: "é essencial que o governo federal, através do BNDES, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) mantenha e até amplie os investimentos em obras que gerem emprego e renda. Contrapartidas sociais - o governo precisa exigir que todas as empresas que receberem isenção de impostos ou empréstimo com dinheiro público se comprometam a não demitir, sob pena de punição". Em algumas capitais as atividades de mobilização já estão confirmadas. Confira: São Paulo - Panfletagens e atos públicos em todas as cidades onde há subsedes da CUT-SP, ao longo do dia - Ato público na Praça do Patriarca, centro da capital Horário: 10 horas Rio de Janeiro Passeata e ato político na Vale (Av. Graça Aranha n° 26) Horário: 16 horas Rio Grande do Sul (Pelotas) Mobilização no calçadão da cidade Horário: 10 horas Paraná Ato na Boca Maldita Horário: 9 horas Alagoas Ato no centro da cidade, no Calçadão do Comércio Horário: 15 horas Espírito Santo - Panfletagem em diversos pontos da cidade de Vitória - Ato de protesto em frente à Vale - Portaria de Camburi Horário: 9 horas Portal Mundo do Trabalho (www.cut.org.br) |
9 de fevereiro de 2009
CUT convoca Dia Nacional de Luta pelo Emprego e Salário
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