Divagações sobre a Cosa Nostra
Respeito aos poderes constituídos em Sergipe
Ontem o titular do blog* conversou
por muito tempo com um grande magistrado de Sergipe, hoje aposentado. Com a
sapiência de quem viveu muito tempo no Judiciário e de amizade com políticos e
autoridades, o magistrado aposentado lembrou que nunca em Sergipe a disputa
política foi tão antecipada, no caso a eleição de 2014 e com um grupo tentando
passar por cima de tudo, não só das leis, mas do respeito aos poderes constituídos
e ultrapassando o muro que sempre foi respeitado de não atingir o caráter e a honra
das autoridades e seus familiares.
O magistrado aposentado revelou que
está escrevendo suas memórias e nos últimos anos se assustou com uma figura que
apareceu na política de Sergipe. Lembra-lhe o personagem de sucesso do ator
Marlon Brandão, em “O Poderoso Chefão”, o mafioso Don Vito Corleone, de voz
serena, rouca e mansa que comandava a “Cosa Nostra”.
Para o magistrado a voz mansa e serena
representa hoje tudo que há de errado na política de Sergipe. “Alguém que não
vota para legislar mudanças, mas para ganhar dinheiro. Alguém que não concorre,
não pensa em fazer a diferença, mas para dar ordens e ser o todo poderoso
Corleone sergipano”.
As divagações do magistrado aposentado
sobre a política de Sergipe acabou com a lembrança que Don Vito Corleone tinha
vários filhos, todos com nomes italianos, mas apenas um deles, Michael, teve o
nome norte-americano porque o pai desejava que ele ingressasse na política.
Queria eleger o filho para ampliar os tentáculos da rede de corrupção da máfia
nos Estados Unidos. Mas não conseguiu.
Ainda bem que a última lembrança do
magistrado aposentado não tem semelhança com o nosso Estado: não há máfia e
muito menos Cosa Nostra e rede de corrupção em Sergipe.
*Fonte: http://www.infonet.com.br/claudionunes/ler.asp?id=136798
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