11 de maio de 2012

Internet: amiga ou inimiga?


Internet: amiga ou inimiga?
Por: Patrícia Maldonado 
O foco essa semana são as crianças e os adolescentes. Estou chocada com a quantidade de crimes envolvendo pessoas que tinham a vida inteira pela frente e que acabam morrendo por descuido, por besteira. Dessa vez meu alvo é a internet.
Sei que é difícil controlar: hoje em dia tem as redes sociais, as salas de bate-papo, os mensageiros e muitas outras ferramentas que eu nem conheço. Mas quem disse que ter filho é fácil? Quem quer coisa fácil pode procurar outra atividade. Ter filho é complicado, exige muita dedicação.
Por diversas vezes noticiei casos de crianças assediadas por pedófilos, adolescentes que namoram pela internet e que acabam se envolvendo com criminosos, entre outras barbaridades.
Claro que a internet pode ser maravilhosa: a pessoa tem acesso ao mundo sentada no sofá de casa. Ela serve pra muita coisa boa, ajuda no dia a dia, mas... e a parte ruim?
O que tem na cabeça os pais e mães que permitem que os filhos acessem o site que quiserem, batam papo com quem entendam ser interessante? Pelo amor de Deus, as crianças e adolescentes não têm maturidade o suficiente para desconfiarem de bandidos, de criminosos, de gente mal intencionada. Aliás, muitos crimes através da internet acontecem com adultos também, o que significa que é difícil discernir quem é bonzinho e quem é vilão na rede, muitas vezes.
A receita para evitar tragédias não é segredo guardado a sete chaves. Todo mundo sabe o que tem que ser feito: ficar de olho! Uma amiga tem filhos adolescentes e encontrou a solução que, acho, pode ajudar muita gente. Computador só se usa na sala, debaixo dos olhares atentos da mãe. As crianças também têm horário limite para usar a máquina. E alguns sites são simplesmente bloqueados. Quando eles estão na frente da tela não tem esse papo de privacidade, a todo momento ela fiscaliza o que estão fazendo.
Claro que essa minha amiga não é muito popular entre os amigos dos filhos. Eles a acham careta, chata. Mas o que é melhor? Ser a amigona e deixar o caminho aberto pra gente mal intencionada, expondo seus filhos; ou ser a "mala", que pega no pé e está sempre de olho tentando protegê-los?
Sei que na correria do dia a dia muita gente não tem nem tempo de ver o que os filhos fazem quando estão em frente à tela, mas algum jeito essas pessoas tem que dar. De repente colocar uma senha no computador que só o adulto saiba e permitir o acesso apenas sob supervisão. Não sei se é a melhor ideia, mas já é uma sugestão.

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