Internet: amiga ou inimiga?
Por: Patrícia
Maldonado
O foco essa semana são as
crianças e os adolescentes. Estou chocada com a quantidade de crimes envolvendo
pessoas que tinham a vida inteira pela frente e que acabam morrendo por
descuido, por besteira. Dessa vez meu alvo é a internet.
Sei que é difícil controlar: hoje
em dia tem as redes sociais, as salas de bate-papo, os mensageiros e muitas
outras ferramentas que eu nem conheço. Mas quem disse que ter filho é fácil?
Quem quer coisa fácil pode procurar outra atividade. Ter filho é complicado,
exige muita dedicação.
Por diversas vezes noticiei casos
de crianças assediadas por pedófilos, adolescentes que namoram pela internet e
que acabam se envolvendo com criminosos, entre outras barbaridades.
Claro que a internet pode ser
maravilhosa: a pessoa tem acesso ao mundo sentada no sofá de casa. Ela serve
pra muita coisa boa, ajuda no dia a dia, mas... e a parte ruim?
O que tem na cabeça os pais e
mães que permitem que os filhos acessem o site que quiserem, batam papo com
quem entendam ser interessante? Pelo amor de Deus, as crianças e adolescentes
não têm maturidade o suficiente para desconfiarem de bandidos, de criminosos,
de gente mal intencionada. Aliás, muitos crimes através da internet acontecem
com adultos também, o que significa que é difícil discernir quem é bonzinho e
quem é vilão na rede, muitas vezes.
A receita para evitar tragédias
não é segredo guardado a sete chaves. Todo mundo sabe o que tem que ser feito:
ficar de olho! Uma amiga tem filhos adolescentes e encontrou a solução que,
acho, pode ajudar muita gente. Computador só se usa na sala, debaixo dos
olhares atentos da mãe. As crianças também têm horário limite para usar a máquina.
E alguns sites são simplesmente bloqueados. Quando eles estão na frente da tela
não tem esse papo de privacidade, a todo momento ela fiscaliza o que estão
fazendo.
Claro que essa minha amiga não é
muito popular entre os amigos dos filhos. Eles a acham careta, chata. Mas o que
é melhor? Ser a amigona e deixar o caminho aberto pra gente mal intencionada,
expondo seus filhos; ou ser a "mala", que pega no pé e está sempre de
olho tentando protegê-los?
Sei que na correria do dia a dia
muita gente não tem nem tempo de ver o que os filhos fazem quando estão em
frente à tela, mas algum jeito essas pessoas tem que dar. De repente colocar
uma senha no computador que só o adulto saiba e permitir o acesso apenas sob
supervisão. Não sei se é a melhor ideia, mas já é uma sugestão.
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